quarta-feira, 6 de abril de 2016

Por que não escrevo mais sobre amores?

Essa pergunta seria cômica caso não fosse trágica de ser respondida, mas não me importo de responder que não escrevo mais sobre amores por não querer ser alienada. Eu não quero ter um padrão do que devo escrever, na verdade escrever pra mim é como se fosse um refúgio do que guardo comigo e não verbalizo com mais ninguém, pois acho encantador escrever num pedaço de papel tudo que gostaria de ter dito e não disse e deixar que o vento leve.

Não sou boa em responder perguntas, até porque quando me perguntam qualquer coisa eu acabo argumentando tanto que venço a pessoa pelo cansaço de ter que me ouvir por, sequer, mais três segundos, portanto não deixarei este post mais longo do que ele deveria ser, pois, certamente, não ia adiantar de muita coisa ficar explicando o que eu apenas sou boa em sentir.

Escrever sobre outras coisas me dá a impressão de que o mundo é um pouquinho maior do que o ciclo que vivo e dos assuntos que eu escrevo. E esse mundo novo me dá inspiração pra fazer do meu mundo um pouco melhor, sendo basicamente isso: Eu fujo de mim pra me encontrar sendo uma pessoa ou uma escritora um pouco melhor, fugindo daquilo que já conheço e indo atrás de algo que antes me era desconhecido.

Enfim, não parei de escrever sobre amores ou sobre dores, sobre grandes paixão e grandes fracassos, só não pretendo falar sempre sobre as mesmas coisas, e como sou uma fã sem tamanho de mudanças, acabo por querer dizer que nunca é tarde pra mudar quando se necessita da mudança e eu agora só pretendo escrever aquilo que eu sentir uma enorme vontade de expressar por aí, no mais é isso, sem padrões, apenas emoções e que o vento sopre a favor de inspirações contínuas e tempo livre.

Meu maravilhoso agora!

Eu tinha o diálogo perfeito, o qual preparei minuciosamente em minha mente fértil. Tinha também a mulher perfeita, a qual serviria como válvula de escape para o turbilhão de sentimentos que brotavam dentro de mim e eu não conseguia compreende-los. Tinha sonhos e o poder de torná-los realidade pouco a pouco, e até hoje quando paro pra pensar me pergunto porque não tentei quando tive a chance de arriscar no "tudo ou nada".

Nunca fui boa com apostas e muito menos em jogos de azar; meu forte mesmo eram jogos de raciocínio que me faziam desenvolver meu cognitivo a ponto de não pensar que os sentimentos ainda estavam dentro de mim, que ainda faziam parte de quem eu sou. Me tornei fria e calculista e até hoje me pergunto onde foi que perdi a menina esperançosa e amável que viveu dentro de mim por um grande tempo, e como nunca sei exatamente quando foi que isso aconteceu, resolvi que certas coisas na vida são mais fáceis quando nos conformamos do que quando procuramos uma grande razão para elas terem acontecido.

Todo mundo tem um momento "eureca" na vida, no qual pensa que descobriu o "x" da questão, ou até mesmo o "x" de uma equação matemática que tentou resolver por um longo tempo de sua vida. Eu não sei bem quando foi meu momento "eureca", mas certamente entendo que quando deixei de sentir muito e comecei a pensar em dobro, compreendi que muita coisa que vivi foi aprendizado e que nada do que passamos é em vão, tudo de alguma forma está interligado com o que você vai se tornando de acordo com o que você já foi ou passou um dia, e eu tenho orgulho de ter me tornado quem eu me tornei. 

Com toda certeza se meu eu criança pudesse me olhar agora, veria que posso não ser a melhor pessoa do mundo, mas que possuo um coração grande o suficiente para caber o mundo inteiro e tenho uma visão impecável de mundo a qual me dá liberdade de levantar todos os dias consciente de que só vou viver uma vez nessa vida e por mais óbvio que isso possa parecer, sei que são poucas as pessoas que pensam dessa forma e acabam por querer viver o amanhã antes do hoje e terminam por não viver nem um e nem outro.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Música do dia!

O que falta em você sou eu ♪ - Marília Mendonça

Letra:

Falando em saudade
De novo eu acordei pensando em você
Já faz um mês que não te vejo
Trinta dias que eu acordo pensando em você

Não sei se você está bem
Se está gostando de outro alguém
O corte do cabelo tá do mesmo jeito
Aparentemente tudo igual

Vi uma foto sua com aquela roupa
Mas parecia que faltava alguma coisa
Nos traços do sorriso deu pra perceber
O que será que tá faltando em você?

O que falta em você sou eu
Seu sorriso precisa do meu
Sei que tá morrendo de saudade
Vem buscar logo a sua metade 

Ai ai ai ai ai ai ai ai ai ai
Ai ai ai ai ai ai ai ai ai ai
Falando em saudade
Vem buscar logo a sua metade

Ai ai ai ai ai ai ai ai ai ai
Ai ai ai ai ai ai ai ai ai ai
Falando em saudade
Vem buscar logo a sua metade

O que falta em você sou eu
Seu sorriso precisa do meu
Sei que tá morrendo de saudade
Vem buscar logo a sua metade 

Ai ai ai ai ai ai ai ai ai ai
Ai ai ai ai ai ai ai ai ai ai
Falando em saudade
Vem buscar logo a sua metade

Ai ai ai ai ai ai ai ai ai ai
Ai ai ai ai ai ai ai ai ai ai
Falando em saudade
Tá aqui comigo a sua metade

Fonte: http://www.vagalume.com.br/marilia-mendonca/o-que-falta-em-voce-sou-eu.html#ixzz44cWGjiUJ


Vídeo:

Wikipedia

Resultados da pesquisa