Essa pergunta seria cômica caso não fosse trágica de ser respondida, mas não me importo de responder que não escrevo mais sobre amores por não querer ser alienada. Eu não quero ter um padrão do que devo escrever, na verdade escrever pra mim é como se fosse um refúgio do que guardo comigo e não verbalizo com mais ninguém, pois acho encantador escrever num pedaço de papel tudo que gostaria de ter dito e não disse e deixar que o vento leve.
Não sou boa em responder perguntas, até porque quando me perguntam qualquer coisa eu acabo argumentando tanto que venço a pessoa pelo cansaço de ter que me ouvir por, sequer, mais três segundos, portanto não deixarei este post mais longo do que ele deveria ser, pois, certamente, não ia adiantar de muita coisa ficar explicando o que eu apenas sou boa em sentir.
Escrever sobre outras coisas me dá a impressão de que o mundo é um pouquinho maior do que o ciclo que vivo e dos assuntos que eu escrevo. E esse mundo novo me dá inspiração pra fazer do meu mundo um pouco melhor, sendo basicamente isso: Eu fujo de mim pra me encontrar sendo uma pessoa ou uma escritora um pouco melhor, fugindo daquilo que já conheço e indo atrás de algo que antes me era desconhecido.
Enfim, não parei de escrever sobre amores ou sobre dores, sobre grandes paixão e grandes fracassos, só não pretendo falar sempre sobre as mesmas coisas, e como sou uma fã sem tamanho de mudanças, acabo por querer dizer que nunca é tarde pra mudar quando se necessita da mudança e eu agora só pretendo escrever aquilo que eu sentir uma enorme vontade de expressar por aí, no mais é isso, sem padrões, apenas emoções e que o vento sopre a favor de inspirações contínuas e tempo livre.