quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

E se fosse com você? - #ESeFosseComVoce (What if it happened to you?)

Já estava na hora de falar sério!

Você sabe o que é homofobia?
Sabe qual a lei que fundamenta a punição para quem pratica tamanha atrocidade ao seu igual?
Primeiro de tudo nós devemos saber que homofobia é o termo utilizado para designar uma espécie de medo irracional diante da homossexualidade ou da pessoa homossexual, colocando este em posição de inferioridade e utilizando-se, muitas vezes, para isso, de violência física e/ou verbal.
Esse termo teria sido utilizado pela primeira vez nos Estados Unidos em meados dos anos 70 e, a partir dos anos 90, teria sido difundido ao redor do mundo.
A homofobia pode ter causas culturais e religiosas. Por exemplo, alguns católicos, protestantes, judeu, muçulmanos, e fundamentalistas assumem tendências homofóbicas. Apesar disso, mesmo entre estes grupos existem aqueles que defendem e apoiam os direitos dos homossexuais, lésbicas e simpatizantes. No entanto, em pleno século XXI, alguns países aplicam até mesmo pena de morte como condenação para quem é homossexual.

Em muitos casos, a homofobia parte do próprio homossexual, porque ele está em um processo de negação de sua sexualidade e chega muitas vezes até a casar e constituir uma família, e pode até jamais assumir sua preferência.

Homofobia e seu projeto de lei
O Projeto de Lei Complementar 122 alterava a Lei 7.716/89, que define, originalmente, os crimes raciais.
Passou por várias redações, mas não conseguiu eliminar alguns de seus vícios de origem. Em oito artigos, definia 
o crime de homofobia no mercado de trabalho, nas relações de consumo e no serviço público. O Artigo 8º, destaque-se, alterava seis artigos do Código Penal (61, 121, 129,136, 140 e 286). Em todos os casos, as penalidades para os crimes neles tipificados eram agravadas quando as vítimas fossem homossexuais.


O Artigo 121 do Código Penal pune o homicídio com pena de 6 a 20 anos. Há circunstâncias várias
várias que podem elevar a punição para 12 à 30 anos. São agravantes nesse caso: motivo fútil, recompensa, traição, emboscada ou ocultação de outro
crime. Segundo a PLC 122, que teve Marta Suplicy (SP) como a relatora final, homicídio motivado por “preconceito de sexo, orientação sexual ou i
dentidade de gênero” também entraria na lista dos agravantes. A conclusão é óbvia, inescapável, incontestável: matar um gay no Brasil passaria a ser mais grave do que matar um heterossexual. Grupos militantes afirmam, por exemplo, que, em 2013, pelo menos 312 foram assassinados.
Como um projeto é ou não aprovado?
Todo projeto de lei deve passar
obrigatoriamente pela Comissão de Constituição de Justiça – CCJ, para saber se este se adequa com os princípios da Constituição (análise de
constitucionalidade). Portanto, ela não analisa se o projeto é ou não oportuno para o país (análise de mérito). Geralmente, a análise da CCJ é

é feita por último, antes de seguir para o Plenário, se for o caso.
A parte final do caminho:
Caso seja aprovado, o projeto de lei ordinária segue para ser discutido na Casa Revisora, e também será analisado por suas Comissões e/ou Plenário, se for o caso. Quando o projeto de lei termina de tramitar (“caminhar”)
pela Casa Revisora, é hora do projeto ser encaminhado para a decisão do

(a) Presidente da República.
Sanção ou veto correspondem à decisão do (a) Presidente da República a respeito
e um projeto de lei que terminar de tramitar pelo Legislativo. Se o(a) Presidente aprova o projeto, ele é sancionado e segue para publicação, quando um projeto se torna lei de fato. Caso contrário, ele é vetado e o
veto será debatido e votado pelo Legislativo. Se o Legislativo entender que a posição do (a) Presidente não era oportuna, o veto é derrubado e o

projeto segue para a publicação. Caso contrário, o projeto é arquivado.
Sobre histórias reais de homofobia?
Segue no final dessa publicação, o vídeo do canal "Põe na Roda", que sempre traz bons conteúdos. O vídeo relata histórias reais de pessoas que sofreram com homofobia, e as mesmas explicam como funciona a queixa na delegacia e a falta de conhecimento dos oficiais consigo.
Espero que o vídeo realmente seja explicativo, e que abra a mente das pessoas para o que acontece fora de suas casas. Não dá para ficar calada perante tanta crueldade.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Wikipedia

Resultados da pesquisa