terça-feira, 11 de outubro de 2016

Fases do relacionamento lésbico

Título chamativo para uma publicação que promete expor verdades... Só vale lembrar que não dá pra generalizar, mas basicamente todos os namoros que eu conheço tiveram algumas etapas até chegarem a ser oficialmente namoros e depois casamentos.

Vamos a primeira fase, aquela da paquera, do flerte, onde tudo parece as mil maravilhas, aquela em que a crush parece ter todas as qualidades do mundo, sem nenhum mero defeito e quando você pensar que não é a hora, já está perdidamente apaixonada e não tem mais para onde correr.

Então chegamos a segunda fase, onde você tem que deixar tudo mais sério e vem uma vontade enorme de levar a crush pra conhecer sua família e treme nas bases ao ir conhecer a família dela, querendo que tudo saia como programado na sua cabeça antes de dormir, no entanto, empecilhos podem ocorrer, mas nada que um jogo de cintura de ambas as partes não deem jeito.

Lá vem a terceira fase que é oficializar o negócio todo e mostrar pra galera que você finalmente sossegou e não tem mais como manter os contatinhos antigos, o que pode ser um alívio caso você seja como eu, sem a menor paciência. Nesta etapa você começa a ter ainda mais certeza de que a crush é o amor da sua vida, o alguém com quem você quer finalmente constituir uma família e trocar as fraudas dos filhos quando eles nascerem.

A quarta fase é parar de idealizar as coisas e começar a fazerem acontecer, é quando ocorre o famoso "juntar os panos de bunda" ou "juntar escovas de dente". Você procura um emprego, sua namorada também, começam a se relacionar debaixo do mesmo teto e com isso vem a rotina da qual não tem como escapar, de uma forma ou de outra, uma hora ela acontece, mas se for como eu, isso não é de todo ruim, vai ver até serve pra te dar uma decisão final se é ela mesmo quem você quer ao lado. Costumo dizer que nessa vida podemos até começar a namorar por amor, mas nos casamos para amar, pois não há nada mais massacrante do que a rotina, nem nada tão reconfortante quanto uma companhia sincera na sua cama depois de um dia ruim.

Na quinta fase vem as brigas, geralmente por motivos bem bobos, aquelas brigas em que vocês vão pra cama emburrados e dormem virados de costas um para o outro, cada um no seu lado. Nessas horas você fica se perguntando onde foi amarrar seu bode, onde estava com a cabeça quando decidiu que seria ela a mulher da sua vida, aquele momento reflexivo que você procura uma resposta para a seguinte pergunta "onde foi que eu errei?" e não encontra.

Na sexta fase é a que eu acho melhor dentre todas, a mais importante, talvez, aquela em que você se lembrar os motivos que te fizeram chegar até ali e procura a sua amada para juntas conseguirem uma solução para uma briga que foi tão banal e finalmente acha a resposta para pergunta que te inquietou e percebe que a mesma é "eu não errei. Tudo isso faz parte" então finalmente descobre o quão bonito é amar o outro, o quão altruísta é estender o amor que sente por você ao próximo.

Na sétima fase você finalmente decide que é hora de oficializar e concluir os votos do matrimônio onde todo processo de crescimento teve duas protagonistas importantes: Você e ela, e a partir daí começam a ter planos para o futuro e se organizam para concluí-los e com as escolhas certas e lembrando os motivos para chegarem até ali, podem finalmente conseguir o "felizes para sempre" ou pelo menos "felizes enquanto durou".

Embora nem sempre aconteça desta maneira tão clichê, tenho certeza que em uma dessas fases você se pegou pensando pelo menos um pouquinho se não queimou etapas, se não acelerou demais enquanto a pessoa te pediu paciência. Numerei sete fases que ao ler parecem simples, mas no dia a dia são super complicadas de concluir, portanto tenha paciência com quem você escolheu e se certifique de que também foi a escolha dela, pois amar sozinho não compensa de forma alguma, afinal, não importa a intensidade com que você tenta se no outro lado for nulo, mas caso a reciprocidade seja verdadeira lembre-se: No final desse filme a gente morre, mas até ele chegar somos nós quem decidimos o que faremos conosco, então só seja feliz.

Obs.: Se tratando de reciprocidade em relacionamentos lésbicos citados no texto acima, fiquem ligados no BLOG porque ainda nesta semana vou postar uma dica de série que retrata bem isso. Beijos. #AssisteEssa

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